O Governo vai, na próxima terça-feira, dia 8 de janeiro, marcar mais um passo na lenta e complexa rota em direção a um aeroporto complementar na área da Grande Lisboa, com a assinatura prevista, para as 15 horas, de um memorando de entendimento entre o Estado português e o grupo francês Vinci, detentor da concessão dos aeroportos da ANA, para o arranque do projeto do aeroporto complementar no Montijo, na que é ainda hoje a base área.
Contactado, o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, que tutela o projeto relativo a esta infraestrutura, não quis comentar, mas confirmou que a assinatura do memorando de entendimento está agendada para o próximo dia 8, nas instalações da própria base aérea do Montijo.
No entanto, o Jornal Económico avançou na edição impressa de hoje, dia 4 de janeiro, que o projeto do novo aeroporto no Montijo estará totalmente dependente da decisão última e vinculativa da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, organismo sob a tutela do Ministério do Ambiente.
Há cerca de um ano que se aguarda pelo EIA – Estudo de Impacto Ambiental por parte dos especialistas da APA.
O Jornal Económico apurou que, neste momento, a APA aguarda que a ANA lhe forneça elementos adicionais solicitados, nomeadamente no que respeita a medidas complementares e adicionais para mitigar alguns destes impactos potencialmente negativos na esfera ambiental.
De acordo com as mesmas fontes, o envio dessas informações complementares por parte da concessionária nacional de aeroportos deverá ocorrer durante as próximas semanas.
Se a APA emitir um EIA desfavorável ao novo aeroporto no Montijo, irá colocar o governo e muitos agentes da economia nacional – construção, turismo, transportadoras aéreas, serviços, por exemplo – em estado de choque.
Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor ou consulte a edição impressa do Jornal Económico
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