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Governo aprova Programa de Estabilidade para 2018-2022

Conselho de Ministros aprovou o Programa de Estabilidade 2018-2022. Programa vai ser discutido na Assembleia da República no próximo dia 24 de abril.
  • Cristina Bernardo
12 Abril 2018, 18h03

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o Programa de Estabilidade 2018-2022, documento que será discutido na Assembleia da República no próximo dia 24 de abril e enviado para a Comissão Europeia até ao final do mês.

“O Programa de Estabilidade assume a continuidade da estratégia de política económica e orçamental definida no Programa de Governo”, refere o comunicado do Conselho de Ministros. “Prossegue, assim, o fomento de um crescimento económico inclusivo, com coesão social e consolidação sustentável das contas públicas, em benefício das gerações atuais e futuras”.

No documento, o Governo atualiza as projeções para o défice, crescimento económico e dívida pública nos próximos três anos e apresenta pela primeira vez as estimativas para o quarto ano, do período em questão.

Após a aprovação em Conselho de Ministros, o conteúdo do documento será conhecido apenas quando for enviado para o Parlamento. O Jornal Económico sabe, no entanto, que o Governo se prepara para mostrar mais otimismo na revisão das metas.

No que diz respeito ao saldo orçamental, o tema que sido mais discutido, o Governo deverá apontar para um défice de 0,7% este ano e de 0,2% no próximo. Já a partir daí, o Executivo de António Costa espera que haja excedente, que deverá ser de 0,6% em 2020, 1,3% em 2021 e 1,4% em 2022.

Já no que diz respeito à dívida, o Governo deverá inscrever no documento um recuo dos 125,7% do PIB do ano passado para 122% este ano, 118% em 2019, 115% em 2020 e 107% em 2021.

O forte crescimento económico, aliado a uma diminuição do custo do financiamento num ambiente de política monetária acomodatícia, têm fornecido um contexto favorável à trajetória de diminuição da dívida. A expansão do PIB deverá continuar a apoiar, com o Governo a apontar para um crescimento de 2,3% entre 2018 e 2020, após os 2,7% de 2017. Nos dois anos seguintes, a estimativa deverá de redução de 0,1 pontos percentuais por ano.

[Notícia atualizada às 18h20]

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