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Governo cabo-verdiano e universidade assinam acordo para regulação dos docentes

O ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, anunciou que o executivo e a universidade pública assinaram um acordo para a regularização do processo de reclassificação do pessoal docente e não docente desta instituição de ensino.
8 Fevereiro 2019, 10h31

O Governo cabo-verdiano e a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) assinaram um acordo para a regularização do processo de reclassificação do pessoal docente e não docente desta instituição de ensino, informou o ministro das Finanças, Olavo Correia.

Numa publicação no Facebook, Olavo Correia, também vice-primeiro ministro, disse que esta assinatura representa “um grande ganho”, conseguido “graças ao trabalho de parceria e de confiança entre o Governo, através do Ministério das Finanças, e a Uni-CV”.

Olavo Correia escreveu ainda que se está a trabalhar em conjunto para criar as “condições necessárias” para o “exercício pleno” da actividade docente e da investigação e disseminação do conhecimento científico.

A mesma fonte falou ainda na criação de condições para estimular a capacitação do pessoal docente das instituições do ensino superior. “O ensino de qualidade é uma grande prioridade do nosso país e tem que ser tratado como tal. O futuro de Cabo Verde está nele ancorado”, ajuntou.

Em outubro de 2017, poucos meses antes das eleições que a reconduziriam ao cargo de reitora, Judite Nascimento fez sair um despacho onde cerca de 30 professores que tinham adquirido novo título académico veriam a almejada progressão na carreira — acompanhada do respetivo reajuste salarial — tornar-se realidade.

Vista pelos seus concorrentes como uma manobra de campanha e algo impossível de concretizar por falta de dotação orçamental, a medida viria, segundo noticiou o “Expresso das Ilhas”, a ganhar algum respaldo com a publicação do documento no Boletim Oficial em janeiro de 2018.

Desde aí, acreditava-se, segundo o referido jornal, que pelo facto de o governo ter avançado com a sua publicação significava o cumprimento do estabelecido no despacho reitoral. Entretanto, desde então nada mudou, embora os vários protestos realizados pelo pessoal docente e não docente desta instituição de ensino. Agora vem o Governo dar conta de um acordo para a regularização desta pendência.

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