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Há pelo menos seis investidores interessados em plantar canábis em Alqueva

A substância psicoactiva tetrahidrocanabinol atrai as multinacionais interessadas, que acreditam que o negócio possa “render muito dinheiro”, segundo o presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva.
2 Novembro 2018, 09h50

Pelo menos, seis investidores, sobretudo multinacionais, mostraram-se interessados em plantar canábis nos campos da freguesia de Alqueva, pertencente ao concelho de Portel, escreve o “Público” na edição desta sexta-feira.

Segundo o presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), a substância psicoactiva tetrahidrocanabinol atrai os interessados, que a pretendem utilizar depois para uso terapêutico ou fins recreativos. “Os investidores, sobretudo multinacionais, entendem que a produção de cannabis pode render muito dinheiro. (…) Acreditam que a procura deste canabinóide vai aumentar para ser utilizado em consumo medicinal e recreativo num número crescente de países”, disse ao mesmo jornal a Pedro Salema.

A notícia surge numa altura em já se contabilizam dois países que aprovaram a utilização da planta para fins recreativos: Uruguai e, mais recentemente, Canadá. Em Portugal, a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis foi aprovada pela Assembleia da República a 15 de junho na votação final global de um texto da comissão parlamentar de saúde originado por projetos de lei do Bloco de Esquerda e do PAN. O Presidente da República promulgou o diploma a 10 de julho.

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