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Justiça vai passar a pente fino créditos da Caixa a Berardo

Ministério Público assegura que não deixará de analisar todas as questões criminalmente revelantes. Créditos ruinosos concedidos a empresário estão na mira da Polícia Judiciária.
17 Maio 2019, 07h50

Empréstimos concedidos desde 2000 estão a ser passados a pente fino pela Justiça que tem como um dos principais focos os créditos de 350 milhões de euros que o empresário Joe Berardo obteve junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para comprar acções do BCP e que acabaram por se revelar ruinosos para o banco público. Em causa estão, entre outras, suspeitas de gestão danosa na base da investigação delegada pelo Ministério Público (MP) à Polícia Judiciária (PJ), sabe o Jornal Económico junto de fonte próxima ao processo.

Segundo a mesma fonte, “os créditos a Joe Berardo estão nas operações principais em investigação” no âmbito do inquérito dirigido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que investiga os crimes económicos e financeiros de maior complexidade. Uma investigação aberta em setembro de 2016 e que se centra nos 100 dos maiores credores do banco público, que podem constituir práticas criminosas de administração danosa.

O MP está também a investigar indícios criminais de corrupção (ativa e passiva), participação económica em negócio e peculato. Suspeitas que se adensaram após a audição de Joe Berardo na sexta-feira passada, 10 de maio, na nova Comissão Parlamentar de de Inquérito à gestão da Caixa, cujas declarações geraram uma onda de choque.

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