O ministro das Finanças disse hoje que a “proteção e criação de emprego é uma das grandes prioridades do Orçamento do Estado para 2021”.
“A esperança dos portugueses no seu país mede-se também nas oportunidades de emprego para todos”, afirmou João Leão em conferência de imprensa esta terça-feira.
“Ao longo deste ano tomamos muitas medidas de apoio à manutenção de emprego”, acrescentou.
O governante apontou que o desemprego desceu nos últimos anos dos 12,4% para os 6,4% em 2019, antes da pandemia.
Para 2020, o Governo prevê fechar o ano com uma taxa de desemprego de 8,7%, que deverá recuar para os 8,2% em 2021.
João Leão apontou que Portugal deverá começar a “recuperação do emprego em 2021” para “voltar à trajetória de diminuição de taxa de desemprego”.
Realçou o “conjunto significativo” de medidas para proteção do rendimento das famílias, nomeadamente a redução do IVA da eletricidade, a devolução do IVA dos setores mais afetados pela crise, entre outras, bem como a nível social o aumento extraordinário das pensões.
“Todas estas medidas são muito significativas na proteção do rendimento das famílias”, disse.
Para 2021, o Governo prevê que a economia portuguesa venha a crescer 5,4% após uma quebra recorde de 8,5% este ano.
O défice orçamental deverá atingir os 7,3% do PIB este ano, descendo para os 4,3% em 2021.
Já a dívida pública deverá sofrer uma descida dos 134,8% do PIB em 2020 para os 130,9% no final do próximo ano.
O executivo de António Costa prevê arrecadar 43.850 milhões de euros em impostos em 2021, mais 2.839 milhões de euros (mais 7%) face à estimativa para este ano.
Os impostos que mais contribuem para este aumento são o IVA e o IRC com aumentos de 1.228 milhões e 1.167 milhões de euros, respetivamente.
As novas medidas do OE 2021 vão ter um custo orçamental de 1.947 milhões de euros, o equivalente a quase 1% do PIB.
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