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Lucro da Galp terá recuado 11% para 120 milhões de euros no primeiro trimestre

O consenso de 19 analistas, divulgado pela petrolífera, aponta para um EBITDA de 493 milhões de euros, ou seja, uma subida de 8,35% face ao do mesmo período do ano passado.
25 Abril 2019, 23h30

O lucro líquido ajustado da Galp Energia terá descido 11%, em termos homólogos, para 120 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2019, segundo a previsão média de 19 analistas.

A descida é apontada apesar de uma previsão de um ligeiro aumento na estimativa média do EBITDA – resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização – o que significa que a queda do lucro líquido estará relacionada com fatores abaixo dessa linha. Ao nível do EBITDA,  o crescimento dos volumes e dos preços na produção de petróleo terão mais que compensado uma descida no resultado do negócio da refinação.

O consenso de 19 analistas, divulgado pela petrolífera, aponta para um EBITDA de 493 milhões de euros, ou seja, uma subida de 8,35% face ao do mesmo período do ano passado.

Os números são ajustados para corrigir os efeitos de stock e eventos não-recorrentes (RCA).

A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva anunciou, a 15 de abril, que  produziu mais 8% de petróleo e gás natural no primeiro trimestre de 2019 face a período homólogo para um total de 110,8 mil barris. O Brasil foi responsável pela maioria da produção (102,1 mil barris), com Angola a produzir 8,7 mil barris. A grande maioria da produção da Galp corresponde a petróleo (99,5 mil barris), pesando 88,3% da produção total.

Já no segmento “gas and power”, as vendas totais de gás natural/gás natural liquefeito mantiveram-se estáveis nos 1.971 mil milhões de metros cúbicos, com as vendas a clientes diretos a recuar 6% para os 1.157 mil milhões de metros cúblicos. No segmento refinação e distribuição, a Galp produziu menos 10% de matérias primas processadas, com a venda de produtos refinados a cair 11%. A margem de refinação recuou 30% para os 2,3 dólares por barril.

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