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“Maquiavel para Principiantes”. “Uma morada falsa pode levar um deputado a ganhar mais dois mil euros por mês”

“Esta história demonstra uma enorme hipocrisia. Isto das moradas falsas não é de hoje. O fornecimento de uma morada falsa por levar um deputado a ganhar mais dois mil euros por mês. Não parecem deputados, parecem pilha-galinhas”, destacou o consultor de comunicação Rui Calafate.
26 Abril 2021, 07h50

O caso das moradas falsas que atinge nove deputados do Parlamento foi analisado na última edição do podcast “Maquiavel para Principiantes”, da autoria do consultor de comunicação Rui Calafate.

“Esta história demonstra uma enorme hipocrisia. Isto das moradas falsas não é de hoje. O fornecimento de uma morada falsa por levar um deputado a ganhar mais dois mil euros por mês. Não parecem deputados, parecem pilha-galinhas”, destacou o consultor de comunicação Rui Calafate.

O Ministério Público pediu, desde o final de março, o levantamento da imunidade parlamentar a nove deputados para que sejam ouvidos como arguidos pelo alegado crime de peculato. De acordo com a investigação do Ministério Público, os deputados terão indicado moradas diferentes do local habitual de residência, a fim de receber subsídios de deslocação mais elevados da Assembleia da República.

Entre os nove suspeitos encontram-se três deputados do PS (Elza Pais, Nuno Sá e Fernando Anastácio), quatro deputados do PSD (Pedro Roque, Duarte Pacheco, Paulo Neves e Carla Barros), uma deputado do Bloco de Esquerda (Sandra Cunha) e um deputado do CDS-PP (João Almeida). Na sequência da investigação ao caso das ‘moradas falsas’, a deputada bloquista Sandra Cunha já renunciou ao mandato.

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