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Marcelo apelou a convergências na saúde ultrapassando posições estanques

Presidente da República disse ser importante procurar as convergências para ultrapassar “posições estanques”, que “são cruciais num determinado momento, e depois se chega à conclusão de que não têm importância nenhuma no fluir da história”.
  • Cristina Bernardo
21 Fevereiro 2019, 18h04

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insistiu esta quinta-feira, durante uma homenagem à farmacêutica Odette Ferreira, perante representantes de várias da áreas da saúde, que se procure chegar a convergências, ultrapassando posições que parecem estanques.

Marcelo Rebelo de Sousa falava no Museu da Farmácia, em Lisboa, numa iniciativa em que também discursou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, e à qual assistiu a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que o chefe de Estado cumprimentou à chegada, dizendo: “Eu vejo esta senhora todos os dias, de manhã, à tarde, à noite”.

Na sua intervenção, o Presidente da República elogiou Odette Ferreira, que foi pioneira no estudo do VIH/Sida em Portugal e lançou o programa de troca de seringas, e pediu que o seu exemplo de determinação e mobilização seja seguido.

“Vamos procurar as convergências para além daquilo que parecem ser as posições estanques, que são cruciais num determinado momento, e depois se chega à conclusão de que não têm importância nenhuma no fluir da história – nenhuma, rigorosamente nenhuma, a não ser momentaneamente o prazer do ego de um ou outro protagonista”, apelou.

“Vamos fazer esse esforço, todos, um bocadinho. E vamos pensar sempre nas pessoas. E com esta força de vontade, a Odette Ferreira está viva”, considerou Marcelo Rebelo de Sousa.

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