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Marcelo faz balanço positivo mas aponta crescimento tardio e elevada dívida pública

Na mensagem de ano novo, o Presidente da República disse que 2017 “tem de ser o ano do crescimento económico”.
1 Janeiro 2017, 21h30

No discurso de ano novo, o Presidente da República frisou que 2016 foi o ano da “gestão do imediato, da estabilização política e da preocupação com o rigor financeiro” e sublinhou que 2017 “tem de ser o ano da gestão a prazo e do crescimento económico”.

“Tudo somado, o balanço foi positivo”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa. “Entrámos em 2016 a temer o pior. Saímos, a acreditar que somos capazes de melhorar”.

Sobre o ano que agora terminou, Rebelo de Sousa afirmou : “Criámos um clima menos tenso, menos dividido, menos negativo cá dentro e uma imagem mais confiável lá fora, afastando o especto da crise política iminente, do fracasso financeiro, de instabilidade social que, para muitos, era inevitável”, afirmou.

“Tudo isso foi obra nossa – nossa, de todos os portugueses”, referiu o chefe de Estado.

Segundo o Presidente, “o caminho para 2017 é simples:  não perder o que de bom houve em 2016 e corrigir o que falhou no ano passado”.

Por outro lado, o chefe de Estado sublinhou que “o crescimento da nossa economia foi tardio e insuficiente”.

“Alguns domínios sociais sofreram com os cortes financeiros. A dívida pública permanece muito elevada. O sistema de justiça continua lento e, por isso, menos justo”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente disse ainda que é preciso “completar a consolidação do sistema bancário, fomentar exportações, incentivar investimento, crescer muito mais, melhorar os sistemas sociais, mobilizar para o combate à pobreza infantil e curar de uma Justiça que possa ser mais rápida e, portanto, mais justa.

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