Mário Centeno, ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, estará fora da corrida à liderança do FMI, de acordo com informação avançada pela Bloomberg esta segunda-feira.
Na lista de cinco candidatos que estavam na lista para suceder a Christine Lagarde, terão caído dois candidatos, curiosamente, os nomes da Península Ibérica: Nadia Calviño, a ministra da Economia espanhola e Mário Centeno, ministro das Finanças português.
Noticia a Bloomberg que, na lista restrita de candidatos à liderança do Fundo Monetário Internacional, a apresentar com data limite de 6 de setembro, constam agora três nomes: Jeroen Dijsselbloem, antigo ministro das Finanças holandês e antecessor de Centeno na liderança do Eurogrupo, a búlgara Kristalina Georgieva, diretora do Banco Mundial e o governador do Banco da Finlândia, Olli Rehn.
Numa primeira ronda de conversações liderada pelo ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, que está a coordenar a escolha do candidato europeu à liderança do FMI, ficaram definidos estes três nomes.
Quanto à preferências, a Bloomberg avança que França está inclinada para apoiar Kristalina Georgieva sendo que a búlgara deverá também contar com o apoio dos EUA. Quanto a Jeroen Dijsselbloem, o antigo presidente do Eurogrupo, que teceu alguns comentários sobre os europeus do Sul e que gerou uma onda de indignação nestes países, parece ser o preferido por parte da Alemanha.
Desde a sua criação em 1944, o FMI foi sempre liderado por um europeu, enquanto a liderança do Banco Mundial é ocupada por um norte-americano.
Na semana passada, o governo francês anunciou que vai coordenar os trabalhos na Europa para que seja apresentado um único candidato à sucessão de Lagarde.
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