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Matos Fernandes: “A situação passa-se com toda a normalidade, os serviços mínimos estão a ser cumpridos”

“O grande esforço que fizemos teve êxito e as pessoas podem fazer as suas viagens em segurança e com a certeza de que há combustível”, frisou Matos Fernandes em declrações aos jornalistas, em Lisboa, numa espécie de balanço ao quarto dia da greve dos motoristas.
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    Inácio Rosa/Lusa
15 Agosto 2019, 13h23

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, ao quarto dia da greve dos motoristas, fez um balanço da greve dos motoristas junto da comunicação social, em que afirmou que “a situação passa-se com toda a normalidade, os serviços mínimos estão a ser cumpridos”. Esta quinta-feira, em Lisboa, o governante salientou que o “ideal é que a greve se conclua”, embora “isso não esteja nas mãos do Governo”.

“O grande esforço que fizemos teve êxito e as pessoas podem fazer as suas viagens em segurança e com a certeza de que há combustível”, frisou Matos Fernandes, aludindo à imposição de serviços mínimos decretados pelo Executivo, à declaração do estado crise energética nacional e à requisição civil, que culminou na convocação de forças militares e policiais para garantir o abastecimento dos postos de combustível de Norte a Sul de Portugal.

Questionado pelo facto de existirem informações que dão conta do encerramento de vários postos da PSP, por falta de efetivos, uma vez que esses policiais poderão ter sido mobilizados para realizar o transporte de combustível, Matos Fernandes garantiu: Não tenho nenhuma informação de que isso seja verdade, essa é uma informação que não partiu da PSP.

O titular da pasta do Ambiente acrescentou, ainda, que na manhã desta quinta-feira, “nenhum transporte” de matérias perigosas foi realizado pela PSP.

Sobre as notícias que davam conta de que o abastecimento dos postos de combustível do Sul do país estava a ser feito a partir de Espanha, Matos Fernandes disse: “Não tenho a certeza de que isso esteja a acontecer neste momento”.

Não obstante, explicou que “isso é normal” e possível ao abrigo das regras comunitárias e que “acontece também quando não há greve”. “Às vezes, por uma questão de logística, é mais simples que o abastecimento se faça a partir de Espanha”, argumentou.

Sobre o acordo alcançado entre a Fectrans e a Antram, o ministro reafirmou “a disponibilidade do Governo para fazer a mediação” e deixou a mensagem de que a atual greve dos motoristas irá acabar.

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