As medidas para evitar assaltos às caixas automáticas ATM, propostas pelas autoridades policiais em 2012, estiveram paradas durante cinco anos, revela a edição desta terça-feira do Diário de Notícias.
Há cinco anos foram produzidas “as propostas de natureza preventiva, relativas à instalação e operação de equipamentos de ATM”, por uma equipa especial de prevenção criminal constituída pela Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Polícia Judiciária, no âmbito do Sistema de Segurança Interna.
No entanto, só no passado mês de maio é que a então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, aprovou e publicou o despacho que obriga os bancos ao cumprimento de um conjunto de medidas de segurança, conforme lembra o matutino.
Algumas das normas que constam do diploma são: obrigatoriedade de os bancos pedirem à GNR ou à PSP uma avaliação de risco em relação ao local onde querem instalar o ATM, instalação de videovigilância, ancoragem ao chão dos equipamentos e criação de um sistema inibidor de determinado gás.
Segundo explicou à mesma publicação, a SIBS está “naturalmente muito preocupada com o aumento deste tipo de criminalidade, verificado recentemente, nomeadamente porque os sistemas de segurança que têm sido instalados, assim como o esforço das autoridades competentes, tinha conseguido circunscrever quer o número de ocorrências, quer o impacto das mesmas”.
Na semana passada, o atual responsável pela tutela da Administração Interna, Eduardo Cabrita, reuniu as forças de segurança, a Associação Portuguesa de Bancos e a SIBS para exigir soluções, refere ainda o DN.
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