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Menezes Cordeiro, Mira Amaral e Nogueira Leite na lista de testemunhas da Pharol contra a Oi

A Pharol deu entrada junto do Juiz 18 do Juízo Central Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa com um procedimento cautelar contra a Oi onde pede o arresto dos bens fora do Brasil.
  • Luís Palha da Silva, CEO da Pharol
22 Junho 2018, 18h51

A Pharol arrola como testemunhas na sua ação judicial contra a Oi algumas individualidades da economia portuguesa.

António Menezes Cordeiro, ex-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da PT SGPS, e Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa é uma das testemunhas do Procedimento Cautelar de Arresto instaurado no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.

Segue-se na lista Luís Mira Amaral,  ex-Ministro da Indústria, do Trabalho e da Segurança Social, ex-Presidente da Caixa Geral de Depósitos e do angolano Banco BIC.

Também a testemunhar a favor da Pharol está Miguel Athayde Marques, que atualmente é membro da Comissão de Acompanhamento do Fundo de Resolução que vai acompanhar a gestão dos ativos problemáticos que ficam sob alçada do mecanismo de capitalização contingente acordado com a Lone Star no âmbito da venda do Novo Banco.

Miguel Athayde Marques é ex-Presidente do Conselho de Administração da Bolsa Portuguesa, da Euronext Lisbon e Interbolsa, ex-Presidente do Conselho Fiscal do  Caixa Banco de Investimento, e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Galp Energia.

Outro português na lista de testemunhas da Pharol é António Nogueira Leite, ex-Secretário de Estado do Tesouro, ex-Vice Presidente da Caixa
Geral de Depósitos, Economista e Professor Catedrático da Nova SBE.

A Pharol chama ainda como testemunha Damien Fiocca, ex-Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento do Brasil, ex-Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), ex-Presidente do Banco Nossa Caixa, e Sócio e Director da Mare Investimentos. Este brasileiro vive em Lisboa.

A ex-PT SGPS, liderada hoje por Luís Palha da Silva, instaurou junto do Juiz 18 do Juízo Central Cível do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, um procedimento cautelar contra a Oi – Em Recuperação Judicial e as suas
participadas com sede em Portugal, PT Ventures, SGPS, PT Participações, SGPS, TPT – Telecomunicações Públicas de Timor, Oi Investimentos Internacionais, e Directel – Listas Telefónicas Internacionais, no âmbito do qual foi requerido ao Tribunal que decretasse o arresto de bens, dinheiro e direitos. Este arresto visa assegurar o pagamento pela Oi,  à Pharol
de uma indemnização em termos que serão alegados na ação principal.

Tal como avançado em primeira-mão pelo Jornal Económico a Pharol alega que o fato de a Oi ter ocultado a sua real situação financeira aquando da Combinação de Negócios com a Portugal Telecom, provocou entre outros
prejuízos, a perda de valor dos activos da Pharol e da marca Portuguesa “PT – Portugal Telecom “num montante superior a 10 mil milhões de euros”.

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