Questionado sobre se a EDP já chegou a acordo com o governo para pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético (CESE), incluindo os valores extraordinários em atraso, desde 2017, o gestor explicou “as companhias são obrigadas a cumprir as obrigações fiduciárias”.
“Sobre a CESE sempre dissemos de forma clara: que tinha de ser um imposto transitório extraordinário e que tinha de ser afeto à redução do défice tarifário. Por isso, estando as condições preenchidas nós mantemos a palavra”, acrescentou Mexia à margem da assinatura do contrato de financiamento para o projeto Windfloat.
Questionado a esclarecer se as condições já se encontram preenchidas, o gestor respondeu que “o ministro já disse o que tinha a dizer e as condições são estabelecidas pelo Governo”.
A EDP – Energias de Portugal e Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram esta sexta-feira um contrato de financiamento para projeto Windfloat, parque eólico flutuante ao largo de Viana do Castelo. O projeto conta com um investimento de 125 milhões de euros para esta segunda fase.
O BEI contribui com 60 milhões de euros,o programa da UE NER300 avança com 29, 9 milhões de euros e o Fundo Português de Carbono com seis milhões de euros. O restante valor virá de outros acionistas.
“Nós estamos aqui hoje para celebrar o maior projeto a nível mundial de aproveitamento de energia eólica no mar. As energias renováveis são indispensáveis nesse futuro mais limpo. A EDP está na linha da frente”, afirmou.
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