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Miguel Albuquerque frisa que António Costa vai ser derrotado na Madeira

“O que está em jogo a 22 de setembro é continuarmos a defender a nossa autonomia e termos condições para governar, com estabilidade e no rumo certo, a nossa Região”, disse Miguel Albuquerque, pedindo mais uma vez a maioria absoluta para o seu partido, enquanto salienta que as novas gerações merecem que a região continue o seu caminho de progresso, desenvolvimento e igualdade de oportunidades.
29 Agosto 2019, 11h15

Na passada quarta-feira houve em Câmara de Lobos o comício do PSD, onde Miguel Albuquerque afirmou que António Costa vai ser derrotado pelo povo madeirense a 22 de setembro e que os socialistas, comunistas e Bloco de Esquereda não vão chegar ao poder “para destruir tudo aquilo que foi conquistado”.

“O povo madeirense não se vende nem se verga, não vai em mentiras nem em aldrabices eleitorais”, sublinhou Miguel Albuquerque, garantindo que, “ao contrário do que pensam, o povo madeirense não anda a dormir e sabe muito bem o que aconteceu nestes quatro anos”.

Este foi o primeiro comício concelhio, e o presidente do Governo Regional voltou a pedir maioria e insistiu que os madeirenses e porto-santenses não querem nem aceitam que Lisboa “volte a mandar” na Madeira.

“Os madeirenses e porto-santenses não querem voltar a ser ignorados e abandonados pelo poder central e sabem que, ao fim de 43 anos de luta, têm de continuar a confiar no único partido que desenvolveu a Madeira e que sempre defendeu, acima de tudo e contra todos, os nossos direitos e interesses, mesmo contra o PSD a nível nacional”, disse.

Relembrando o passado e o atraso em que a Madeira vivia antes da autonomia, o líder regional dos sociais-democratas deixou claro que que, fez a mudança na Região foi o PSD, “o partido da autonomia, e não aqueles que agora se autointitulam capazes de garantir a mudança”.

Durante estes quatro anos que passaram, Miguel Albuquerque salientou que o Governo central andou a enganar a Madeira e que fez promessas que nunca cumpriou, como “a redução dos juros da dívida que foram sempre chumbadas e os dinheiros dos incêndios que nunca chegaram da República”.

O presidente do Governo Regional referiu ainda a questão do subsídio de mobilidade “que o Estado empatou durante três anos e com o facto de o ferry, em vésperas de eleições, estar supostamente garantido por António Costa, quando a própria Ministra do Mar afirmou que esta ligação não era necessária e que o princípio da continuidade territorial, entre a Madeira e o continente português, era cumprido por avião”.

Miguel Albuquerque aproveitou também para destacar que a Madeira vai continuar na senda do progresso, frisando que a economia cresce há 71 meses e que a Madeira foi a única região do país a baixar impostos, a ter mais exportações do que importações e a reduzir o desemprego em quatro anos para metade.

“O que está em jogo a 22 de setembro é continuarmos a defender a nossa autonomia e termos condições para governar, com estabilidade e no rumo certo, a nossa Região”, disse Miguel Albuquerque, pedindo mais uma vez a maioria absoluta para o seu partido, enquanto salienta que as novas gerações merecem que a região continue o seu caminho de progresso, desenvolvimento e igualdade de oportunidades.

Desta forma, o líder do PSD-Madeira alertou que não é possível governar com instabilidade política, afirmando que a Madeira não pode ficar à mercê “dos caprichos” dos partidos de minoria.

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