A recuperação macroeconómica robusta na maioria dos países da União Europeia, a diminuição dos riscos e a continuação das políticas acomoditícias são os três fatores que levam a Moody’s a reforçar a confiança nas empresas não financeiras da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), num relatório publicado esta terça-feira.
“Alterámos o outlook para 2018 para as empresas não financeiras da EMEA para positiva, já que muitas esperam beneficiar da forte recuperação económica em grande parte da UE e da diminuição dos riscos em relação aos preços das commodities, a volatilidade dos preços do petróleo, a presidência de Donald Trump e as responsabilidades com pensões”, explicou o vice-presidente sénior da Moody’s, William Coley.
A agência de notação financeira nota que as expetativas de crescimento macroeconómico foram uma incerteza há um ano, mas desde então que se tornaram mais fortes com revisões positivas recentes para a Alemanha, a França e a Itália. Muitos dos fatores de risco do ano passado diminuíram ou, em alguns casos, mudaram para positivo.
O processo Brexit permanece passível de ser gerido para a maioria das empresas na Europa, de acordo com o relatório. No entanto, empresas com estreitas relações com o Reino Unido podem perder o impulso da recuperação europeia devido à incerteza do Brexit e ao abrandamento do crescimento no Reino Unido.
Simultaneamente, emergiram novos riscos, incluindo crises na Catalunha, no Qatar e na Coreia do Norte, segundo a Moody’s. Apesar disso, não deverão ter impacto na maioria das empresas da EMEA, excluindo as classificadas como diretamente expostas a estas questões.
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