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Na Casa Relvas, saboreia-se o vagar entre vinho e azeite, com o Alentejo como pano de fundo

A Herdade da Pimenta, às portas de Évora, é o epicentro da atividade da Casa Relvas, que dá continuidade à história de uma família ligada à terra ao longo de cinco gerações. Aquela que hoje está ao leme, orgulha-se de trabalhar para ‘deixar ficar tudo na mesma’. Para isso, foi preciso fazer diferente, preservando a natureza e as tradições, reinventando-se com os olhos postos no futuro.
25 Fevereiro 2024, 16h00

A ideia de adega remete, na imaginação de muita gente, para um local escuro, fresco, povoado de barricas ou talhas, sem especial charme ou interesse. Foi assim durante muito tempo, até que a arquitetura passou a ser um fator distintivo, uma forma de realçar o carácter dos vinhos aí produzidos, um ‘pormenor’ nada despiciendo na relação do edificado com a paisagem, ligando as tradições do local à dinâmica dos nossos dias.

Isso transparece de imediato na aproximação à Casa Relvas, na Herdade da Pimenta, casa-mãe de um projeto que desenvolve quatro atividades distintas: vinha, olival, floresta e amêndoas.

Mas falávamos na chegada à Casa Relvas, e no impacto visual do verde seco característico das oliveiras, que realça os painéis de revestimento de cortiça e contrasta texturas, tonalidades e sombras, transmitindo a ideia de uma construção evolutiva. Fica a sensação de um edifício que traduz a ideia de transformação ao longo do tempo, aludindo, quiçá, à maturação do vinho durante o período de produção. As grandes janelas que se abrem para as vinhas circundantes apelam aos sentidos.

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