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Na Herdade da Amada os vinhos também se fazem com afetos

Os Marvanejo, família natural de Elvas e dedicada ao mercado grossista há várias décadas, decidiu pôr a terceira geração a semear um sonho antigo: fazer vinho. Entre brancos e tintos se cumpre esse desejo, que se espraia por 14 hectares de vinha.
23 Março 2024, 20h30

A posição de Elvas como chave na defesa do Alentejo determinou os contornos vincadamente militares desta cidade raiana, visíveis no conjunto das diversas linhas de defesa que lhe moldaram tanto a estrutura urbana, como o caráter. Classificada desde 2012 como Património Mundial da UNESCO, pela maior e mais singular fortificação e edificação do mundo, Elvas tornou-se um segredo mal guardado. Por várias razões, que não o seu peculiar edificado. Falamos das vinhas e da sua marca indelével na paisagem.

Comece o passeio junto às Portas de Olivença, mas não deixe Elvas sem antes visitar a Herdade da Amada, mesmo às portas da cidade. E porquê “Amada”? Porque era esse o nome de uma das proprietárias originais, Brites Amada.

Filha de Diogo Amado e esposa de João Pereira de Abreu, descende de uma família nobre portuguesa e das mais ilustres de Elvas. Sabe-se que a herdade se dedicava à exploração agrícola, dispunha de horta e azenha, datando a primeira referência escrita a 9 de outubro de 1636. Com a chegada do séc. XIX, chegou também a plantação de amoreiras, em linha com o desenvolvimento da criação de bichos da seda em Portugal, mas sem abdicar da vertente agrícola. Os registos da época atestam a existência de um vasto pomar e de uma vinha neste terroir.

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