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Novas buscas no Benfica, agora por suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais

Ministério Público e Polícia Judiciária estão a investigar ligações pouco claras de algumas empresas com os encarnados. O SL Benfica está já envolvido em vários casos de polícia: “E-mails”; “E-toupeira”; suspeita de aliciamento de jogadores do Marítimo na época 2015/2016.
  • Football Soccer – Benfica v Besiktas – Champions League – Luz stadium, Lisbon, Portugal – 13/9/16. Benfica’s Franco Cervi celebrates after scoring a goal. REUTERS/Pedro Nunes EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVE.
6 Junho 2018, 09h20

O Sport Lisboa e Benfica foi alvo de novas buscas do Ministério Público (MP) e Polícia Judiciária (PJ), durante o dia de terça-feira, 5 de junho, devido a suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de captiais, noticia o “Jornal de Notícias”.

As autoridades querem esclarecer se os montantes faturados por várias empresas do clube da Luz tinham na sua base efetivas prestações de serviços, ou se foram apenas uma forma de justificar a saída de milhões de euros do Benfica.

A Procuradoria-Geral da República confirmou ao “Jornal de Notícias” a “realização das buscas no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa” e fez saber, ainda, que “neste inquérito investigam-e factos suscetíveis de integrar a prática de crimes de branqueamento de capitais, tendo como ilícito precedente o crime de fraude fical”.

O jornal informa também que as autoridades admitem a hipótese de existir um esquema para pagar menos impostos e de o dinheiro envolvido ter um “saco azul” como destino, do qual o Benfica poderá ter-se servido para fazer pagamentos informais.

Mais processos

O Benfica tem estado envolvido em processos judiciais, nomeadamente os conhecidos como “Caso dos vouchers” e“Caso dos emails do Benfica”, que foram juntos num só processo. Acresce a estes o caso conhecido como “e-toupeira”, que investiga suspeitas dos “crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática”, segundo informou a Procuradoria-geral Distrital de Lisboa. Neste último processo, foram constituídos já sete arguidos, entre os quais o assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves. Um dos arguidos, José Augusto Silva, funcionário do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), ficou em prisão preventiva.

 

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