O prejuízo do Novo Banco caiu em 19,9%, em termos homólogos para 290,3 milhões de euros, no primeiro semestre de 2017, impulsionado pelos cortes de custos e de imparidades.
“ O Grupo obteve um resultado negativo de 290,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2017, que compara favoravelmente com o prejuízo de 362,6 milhões de euros registado até Junho de 2016, tendo em conta o ainda elevado nível de provisionamento”, explicou a instituição liderada por António Ramalho, em comunicado na página da CMCVM.
O resultado operacional da instituição, antes de imparidades e impostos, aumentou 20,5% para 171,5 milhões de euros, em resultado da “capacidade de geração de resultados por parte do grupo Novo Banco”, diz o grupo.
As imparidades e provisões caíram 28,4% para 413,1 milhões de euros e o produto bancário recuou 9,1% para 367 milhões de euros para 403,5 milhões, no período em análise.
Contudo, o Novo Banco constituiu uma provisão para reestruturação de cerca de 39,1 milhões de euros e de 40 milhões de euros para actividades em descontinuação.
Os custos operativos foram reduzidos para 265,2 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 12,8% (menos 39 milhões de euros).
“Estes resultados evidenciam o enorme esforço de reestruturação do banco, quer no aumento dos resultados operacionais, quer na redução continuada de custos”, frisa António Ramalho, CEO do Novo Banco.
O rácio de capital regulamentar Common Equity Tier 1 (CET1), estimado para Junho de 2017, fixou-se em 10,8%.
O crédito de clientes registou 32,2 milhões de euros, uma redução de 1,3 milhões de euros, no âmbito do processo de desalavancagem em curso”.
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