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Novobanco na bolsa? “Esta não é má altura para um banco fazer um IPO”

O Chief Investment Officer do banco de investimento EFG veio a Lisboa para um briefing a clientes e potenciais clientes sobre as linhas que vão marcar o ano de 2024. Mas depois esteve à conversa com o Jornal Económico, abordando as perspectivas para os mercados, os eventuais entraves ao corte das taxas de juro pelo BCE previsto para Junho e até sobre o IPO do Novobanco que, a suceder em breve, virá numa altura boa.
19 Abril 2024, 10h07

Mozamil Afzal, o homem que coordena a equipa que analisa e escolhe os investimentos a propor aos clientes do EFG, está convencido de que o Banco Central Europeu vai cortar até 1,5 nas taxas de juro, mas ao longo de um período longo, até ao terceiro trimestre de 2025. Isto porque os indicadores de serviços e indústria dos países europeus já não permitem mais esperas.

Como é que o EFG vê a performance dos mercados financeiros este ano? Estão preparados? Estão a preparar os vossos clientes para isso?
No arranque do ano [de 2023] – na verdade, em outubro de 2022 – fizemos um upgrade nas equities [passar da posição de venda para hold ou de hold para compra]. Por isso no quarto trimestre de 2022, em termos gerais, ficámos overweight no equity. Ou seja, estávamos bem preparados para este ano, porque estávamos preparados para um cenário de aterragem suave. Os mercados, globalmente, fizeram aquilo que estávamos à espera. Nas últimas semanas reduzimos a nossa exposição à equity, em cerca de quatro ou cinco pontos percentuais. Assumindo que um portfólio equilibrado é composto por 50% ações e 50% obrigações. Estávamos quase nos 58% (ações) e no último mês ou dois reduzimos para 54%, 53%. E estamos à espera de consolidação ou talvez um pullback [período de curta duração de queda dos preços] nos mercados. E falo em consolidação porque tudo se mexeu muito rápido, muito forte e num curtíssimo espaço de tempo.

Algo a que o EFG estará habituado. Mas desta vez foi demasiado?
Diria que a magnitude em termos gerais não foi uma surpresa. Mas a velocidade com que ocorreu, isso sim. A velocidade tem sido muito maior do que antecipámos.

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