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NRP Mondego: navio da “insubordinação” volta ao Caniçal por motivos de ordem técnica

Este foi o navio em que 13 militares se recusaram embarcar, a 11 de março, alegando falta de segurança. Em causa estava uma missão de acompanhamento de um navio russo que se encontrava no Porto Santo.
  • Créditos: Marinha Portuguesa
29 Março 2023, 12h36

O navio NRP Mondego ia efetuar a rendição, nas Ilhas Selvagens, dos agentes da Polícia Marítima e dos elementos do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza na passada segunda-feira. Mas tal não foi possível. A embarcação teve que regressar ao Porto do Caniçal devido a motivos de ordem técnica, ao início da manhã da passada terça-feira, explica o Comando da Zona Marítima da Madeira.

Esta é a mesma embarcação em que 13 militares recusaram embarcar a 11 de março alegando falta de segurança do navio. Em causa estava uma missão de acompanhamento de um navio russo que se encontrava no Porto Santo.

Este caso foi participado pela Marinha à Polícia Judiciária Militar (PJM), no âmbito de inquérito criminal, tendo também instaurado processos disciplinares.

Em causa estarão infrações ao código da Justiça Militar por “insubordinação por desobediência” e “insubordinação por prisão ilegal ou rigor ilegítimo”.

NRP Mondego alvo de inspeção técnica

O navio acabou por ser alvo de uma inspeção técnica por parte de peritos da direção de navios que se vão descolocar à Madeira para efetuar esse trabalho, disse o Comando da Zona Marítima da Madeira.

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, na passada terça-feira, referiu que ia aguardar essa avaliação para se poder pronunciar sobre os problemas técnicos ocorridos com o NRP Mondego.

A rendição dos elementos da Polícia Marítima e do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza foi assegurado pelo NRP Setúbal.

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