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O seu e-mail está entre os 773 milhões afetados por ataque informático? Veja aqui

É considerado o maior roubo da história da internet. Ao todo, ficaram comprometidos 12 mil ficheiros e mais de 87 gigabytes de informação. Saiba se o seu e-mail está entre os endereços eletrónicos afetados.
17 Janeiro 2019, 19h13

O novo ataque informático pirateou 773 milhões de contas e os emails que foram atacados estão disponíveis ao público. É considerado o maior roubo da história da internet. Ao todo ficaram comprometidos 12 mil ficheiros e mais de 87 gigabytes de informação.

Troy Hunt, informático, apelidou o ataque como “Coleção 1”. Este é o maior roubo alguma vez registado onde consta a agregação de dados pessoais, sendo que, em 2008, teve lugar o roubo de 360 milhões de contas no MySpace e em 2016, a foram pirateadas 164 milhões de contas no LinkedIn.

A revista “Wired” afirma que apesar da dimensão do ataque, não foram roubados dados de cartões bancários nem números da Segurança Social, que são considerados dados mais sensíveis através dos quais o hacker pode roubar a identidade.

Sergey Lozhkin, especialista de segurança na Kaspersky Lab, refere que a “coleção massiva de dados foi-se construindo a partir de sucessivas violações de dados ao longo dos anos”, o que implica que muitas das contas podem já não estar a ser utilizadas. Lozhkin reforça que apesar dos utilizadores terem noção dos perigos da internet, estes continuam a usar as mesmas palavras-chave em diversos websites. O especialista da Kaspersky acrescenta que, destes acessos às contas, os utilizadores podem sofrer de “phishing”, e que os hackers conseguem enviar emails maliciosos para a lista de contactos das visitas, de forma a roubarem a identidade digital, dinheiro ou comprometerem os dados nas redes sociais.

Troy Hunt gere o site “Have I Been Pwned”, onde apenas tem de digitar a sua conta de email e verificar se foram alvos de pirataria informática. Neste site pode verificar, também, que sites sofreram estes ataques. Nesta lista contam nomes como a Forbes, o BitTorrent, o festival Choachella, a rede social Snapchat, a aplicação Zoomato e a DropBox.

Lozhkin diz que quando um utilizador verifica que a sua conta foi pirateada deve alterar as palavras-passe dos bancos, redes sociais e pagamentos online. E que, quando possível, deve adotar o modelo de confirmação em dois passos, para o utilizador se certificar que é o única que tem acesso.

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