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OE2020: André Ventura defende que “estava tudo combinado atrás das cortinas”

Deputado do Chega destacou o entendimento entre o Governo de António Costa e os antigos parceiros de “geringonça”, num “namoro mais ou menos ocultado”.
  • Mário Cruz/Lusa
10 Janeiro 2020, 15h52

O deputado único do Chega, André Ventura, descreveu a proposta do Orçamento do Estado para 2020 como “o orçamento do namoro mais ou menos ocultado”, entre o Executivo de António Costa e o Bloco de Esquerda de Catarina Martins, com “sorrisos, mais ou menos conflitos latentes”. “Estava tudo combinado atrás das cortinas”, afirmou o deputado, que já havia deixado claro o voto contrário, acrescentando Jerónimo de Sousa e o PCP, que também irá permitir a aprovação na generalidade através da abstenção, à lógica daquilo a que chamou uma nova “geringonça”.

Ainda segundo André Ventura, que foi o terceiro deputado a intervir no encerramento do debate da proposta de Orçamento do Estado, trata-se de um documento sustentado em contas do ministro do Estado e das Finanças, Mário Centeno, que “deixam um sabor muito amargo”. “Ninguém neste país será capaz de acreditar em previsões irrealistas”, acrescentou o presidente do Chega, descrente nas metas avançadas para o crescimento da economia portuguesa.

Ainda segundo o deputado do Chega, o Orçamento do Estado para 2020 “vai antecipar uma das mais graves crises financeiras que se irá abater sobre Portugal”. “Não digam que não foram avisados”, concluiu.

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