O deputado único do Chega, André Ventura, descreveu a proposta do Orçamento do Estado para 2020 como “o orçamento do namoro mais ou menos ocultado”, entre o Executivo de António Costa e o Bloco de Esquerda de Catarina Martins, com “sorrisos, mais ou menos conflitos latentes”. “Estava tudo combinado atrás das cortinas”, afirmou o deputado, que já havia deixado claro o voto contrário, acrescentando Jerónimo de Sousa e o PCP, que também irá permitir a aprovação na generalidade através da abstenção, à lógica daquilo a que chamou uma nova “geringonça”.
Ainda segundo André Ventura, que foi o terceiro deputado a intervir no encerramento do debate da proposta de Orçamento do Estado, trata-se de um documento sustentado em contas do ministro do Estado e das Finanças, Mário Centeno, que “deixam um sabor muito amargo”. “Ninguém neste país será capaz de acreditar em previsões irrealistas”, acrescentou o presidente do Chega, descrente nas metas avançadas para o crescimento da economia portuguesa.
Ainda segundo o deputado do Chega, o Orçamento do Estado para 2020 “vai antecipar uma das mais graves crises financeiras que se irá abater sobre Portugal”. “Não digam que não foram avisados”, concluiu.
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