A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem avançado com diversos apelos relativos à Ómicron e esta terça-feira, 30 de novembro, o diretor-geral do organismo renovou esses alertas ao pedir aos países que tomem medidas racionais relativamente à nova variante.
Num discurso direcionado aos 194 estados membros da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu que fossem tomadas “medidas racionais e proporcionais de redução de risco” de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional de 2005 da agência. O apelo surge depois de vários países terem introduzido restrições às viagens.
“Ainda temos mais perguntas do que respostas sobre o efeito da Ómicron na transmissão, gravidade da doença e eficácia dos testes, terapias e vacinas”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Este não é a primeira vez que a OMS fala sobre a variante que surgiu pela primeira vez na África do Sul sendo que a 29 de novembro a Organização considerou que a nova variante Ómicron podia originar “consequências graves” a nível global.
“A Ómicron tem um número sem precedentes de mutações de pico, algumas das quais são preocupantes pelo seu impacto potencial na trajetória da pandemia”, referiu a OMS. “O risco global relacionado à nova variante é avaliado como muito alto”.
A Ómicron compartilha várias mutações importantes identificadas em outras duas variantes, Beta e Gamma, o que a torna vulnerável às vacinas. Além disso, a Omicron tem 26 mutações exclusivas.
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