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Operação Marquês: Juiz recusa caução de meio milhão para Armando Vara

O antigo governante, que entrou recentemente na cadeia de Évora para cumprir os cinco anos de cadeia que lhe foram aplicados no caso Face Oculta, responde agora pelos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e lavagem de dinheiro.
28 Janeiro 2019, 10h01

O Ministério Público quer que Armando Vara seja sujeito a uma caução de meio milhão de euros, porém, o juiz de instrução criminal da Operação Marquês, Ivo Rosa, não decretou essa medida, por entender que ela não se justifica. Para além disso, aboliu ainda uma caução anterior, no valor de 300 mil euros, que impendia sobre este arguido.

A notícia é avançada pelo ”Público” nesta edição de segunda feira, que relembra também que na Operação Marquês, o Estado deduziu contra Armando Vara um pedido de indemnização cível de 1,47 milhões de euros, para se ressarcir da sua alegada fuga ao fisco. O antigo governante, que entrou recentemente na cadeia de Évora para cumprir os cinco anos de cadeia que lhe foram aplicados no caso Face Oculta, responde agora pelos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada e lavagem de dinheiro.

Por via deste último processo estão-lhe apreendidos 400 mil euros depositados em nome de uma sociedade sua, a Citywide, tendo-lhe ainda sido decretada em 2015 uma caução de mais 300 mil. No final de narmandoovembro passado, e na sequência de um pedido do seu advogado, o juiz Ivo Rosa revogou esta caução, constituída na forma de hipoteca sobre uma casa de que era proprietário na zona do Lagoal, em Oeiras, tendo observado que a medida era “manifestamente desproporcional e desnecessária”.

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