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Operadores preocupados com efeitos da deslocalização

O Governo comprometeu-se a retirar os contentores da frente ribeirinha de Loures, até ao final do próximo ano. Só que ninguém sabe para onde vai o complexo multimodal que serve a capital e os portos de Lisboa, Sines e Leixões, nem quando.
10 Julho 2021, 11h00

O tempo está a correr para a deslocalização do complexo logístico da Bobadela, libertando a área ribeira do concelho de Loures de contentores até ao final de 2022, para que sirva de apoio às Jornadas Mundiais da Juventude, que se realizam no verão de 2023. O problema é que não há qualquer indicação sobre qual será a solução para acomodar uma plataforma multimodal que serve a maior cidade portuguesa e que tem um papel fundamental na ligação aos portos de Lisboa, Sines e Leixões.

Os agentes do mercado – transitários, transportadores e operadores – têm manifestado a sua preocupação pela situação de indefinição e pela perspetiva de terem de lidar com aumentos de custos. Nas cartas que a APAT – Associação dos Transitários de Portugal endereçou ao ministro das Infraestruturas e da Habitação e também ao Governo Regional da Madeira, a que o Jornal Económico (JE) teve acesso, é referido que “seja onde vier a ser a nova plataforma, vai representar custos adicionais para o consumidor final de Lisboa e das Ilhas, como ainda a disrupção da cadeia que está montada com todo o território nacional e como prosseguimento de cargas de outros continentes com destino aos territórios insulares”.

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