O ouro disparou para máximos de 13 meses na terça-feira atingindo o valor mais alto de fecho (2.040 dólares) desde março de 2022, logo após o início da invasão da Ucrânia.
A subida do metal precioso aconteceu depois de terem sido revelados dados nos Estados Unidos que demonstram que a maior economia mundial pode estar a entrar em recessão, depois das subidas das taxas de juro pela Reserva Federal para tentar travar a inflação, segundo a “Bloomberg”.
Os dados revelaram que as vagas de emprego em fevereiro atingiram o nível mais baixo desde maio de 2021.
O recorde do ouro está situado nos 2.075 dólares por onça atingidos em agosto de 2020.
Em março de 2022, após a invasão da Ucrânia chegou a atingir os 2.070 dólares.
“O preço do ouro está a ser impulsionado por preocupações sobre o dólar”, destacou o analista David Lennox da Fat Prophets, apontando que também está a gozar um “prémio de ativo de refúgio” por receios financeiros, incluindo a crise bancária e tensões geopolíticas.
Desde março que o ouro já subiu 11% e superou os 2.000 dólares em três ocasiões, provocado pela queda do Silicon Valley Bank (SVB) e pela compra do Credit Suisse pelo UBS.
O ouro tem uma correlação inversa face ao dólar, aumentando ou diminuindo o seu valor dependendo do desempenho da moeda norte-americana.
Esta manhã o ouro está a avançar 0,32% para 2.026 dólares por onça, continuando acima dos 2.000 dólares e a cerca de 50 dólares do seu máximo histórico.
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