Há algum tempo, uma palavra-passe de seis caracteres era segura, hoje, os utilizadores devem criar combinações de pelo menos oito caracteres, ainda que o melhor é que tenham uma dimensão de 15. Isto está relacionado com as técnicas de verificação em passos, os leitores de impressões digitais dos smartphones, os CAPTCHA e outras medidas de segurança.
A Kaspersky Lab reuniu quais os principais erros quando se cria uma palavra-passe e deixa conselhos para que a mesma:
Não é uma boa ideia a utilização de palavras lexicalizadas, nomes próprios ou outro tipo de combinações. Por isso, as seguintes palavras-passe nunca serão uma boa opção: 1234567, dragão, deixameentrar ou qwerty;
Não utilizar palavras estrangeiras, por exemplo, em inglês. Os hackers têm dicionários especiais que contenham estas combinações e, como tal estes métodos não têm qualquer tipo de segurança;
O melhor é criar palavras-passe seguras e de fácil memorização. É difícil recordar combinações que não significam nada, por isso será mais fácil recordar símbolos e números que tenham algum tipo de significado;
Outra forma de recordar as palavras-passe é escreve-las muitas vezes. A certo momento já serão escritas quase de forma automática, sem pensar no que vem a seguir. Para além disso, quanto mais rápido forem escritas, maior será a proteção no caso de alguém estar a olhar.
Infelizmente, este não é um método que funcione quando as palavras-passe são introduzidas nos smartphones. Pelo que o melhor será seguir os conselhos 3 e 4, simultaneamente.
– Recordar que uma palavra-passe deve ter sempre números e caracteres especiais, para além das letras maiúsculas e minúsculas;
– Nunca partilhar as palavras-passe nem o método utilizado para cria-las. Por exemplo, se os hackers descobrirem que foi utilizada a letra da canção preferida do utilizador, poderiam também investigar as redes sociais do mesmo e descobrir toda a palavra-passe;
– Se a utilização do computador ou tablet for partilhada com algum membro da família, a palavra-passe não deve ser partilhada, o melhor será criar várias contas, uma para cada utilizador. Não se trata de uma questão de falta de confiança: o problema é que qualquer pessoa pode ser enganada e persuadida a partilhar a palavra-passe sem que tivessem consciência do que estavam a fazer;
– Deve ser utilizada uma palavra-passe única para cada conta que o utilizador tenha, especialmente no que ao e-mail, conta bancária online e redes sociais diz respeito. Não é suficiente ter apenas uma ou duas palavras-passe seguras para todas as contas. Os hackers poderiam ter dificuldade a descobrir as credenciais da conta bancária online, mas talvez tivessem mais sorte ao tentar aceder a uma página web com um baixo nível de proteção.
– Para além das palavras-passe tradicionais é aconselhável ter uma verificação de dois passos naquelas que são as contas mais importantes. Se um hacker conseguir aceder a uma palavra-passe, com este método a proteção é garantida.
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