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PAN vê nacionalização da Efacec como um passo “positivo”

O PAN apoia a decisão anunciada esta quinta-feira pelo Governo, considerando que “a Efacec é de facto um ativo estratégico nacional”.
2 Julho 2020, 19h42

O PAN apoia a decisão do Governo em nacionalizar a Efacec, ao contrário da posição que mantém sobre a TAP. A deputada Bebiana Cunha aponta ainda que o período até à reprivatização deve validar “o reconhecimento” da empresa como um “ativo estratégico para o País”.

“O PAN considera que a TAP não é um ativo estratégico que justificasse a nacionalização, por contrapartida, entendemos que a Efacec é de facto um ativo estratégico nacional. É uma empresa de referência, com um know-how e um conhecimento que deve ser aproveitado pelo Governo naquilo que é a transição para uma economia verde, aquilo que é a implementação de um modelo económico mais verde, mais sustentável, mais justo. Vemos como positivo este passo”, afirmou em declarações no Parlamento, após o anúncio do Executivo da nacionalização de 71,7% do capital social da Efacec Power Solutions.

A decisão foi tomada esta quinta-feira em Conselho de Ministros e já promulgada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Porém, esta será uma aquisição de natureza transitória, uma vez que será aberto posteriormente o processo de reprivatização da posição agora objeto de intervenção pública, explica quer o Governo, quer a Presidência.

A parlamentar do PAN nota a este respeito que o caracter temporário pode “servir para fazer uma avaliação desta decisão e que possa posteriormente uma decisão que valide este reconhecimento desta empresa como um ativo estratégico para o país”.

“Em relação à TAP, o PAN defendia uma aquisição de capital com contrapartidas, ou seja, entendemos que de facto o Governo tendo tomado esta decisão relativamente à TAP de adquiria capital, mais participação, é também o momento de exigir contrapartidas, nomeadamente ambientais”, acrescentou.

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