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Pilotos arriscam crime de homicídio por negligência

Pilotos saíram em liberdade mas está a ser investigada a existência de eventual prática de crime de homicídio por negligência, revela a Procuradoria-Geral da República em comunicado.
3 Agosto 2017, 18h59

A Procuradoria-Geral da República anunciou em comunicado que o Jornal Económico teve acesso que “os arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência”.

No entanto, no mesmo comunicado a PGR adianta que as “investigações prosseguem, estando em causa a eventual prática de crime de homicídio por negligência”.

Nesta investigação, que corre termos na Secção de Almada do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária em colaboração com o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários.

Pilotos em liberdade

A Procuradoria-Geral da República anunciou que o piloto e o tripulante da avioneta que vitimou mortalmente duas pessoas ficam sujeitos à medida coação mais baixa, o Termo de Identidade e Residência, de acordo com informação avançada pelo Expresso.

Piloto e instruendo deixaram o Tribunal de Almada após uma sessão de várias horas onde foram ouvidos sobre o acidente que vitimou duas pessoas ontem há tarde na praia de São João da Caparica.

Quando abordado, tanto à entrada como à saída do tribunal, o aluno recusou-se a prestar declarações à imprensa. Assim, não houve declarações à saída do Tribunal de Almada pelo que se desconhece quem ia a pilotar o Cessna 152 que ontem atingiu mortalmente uma menina de oito anos e um homem de 56 anos na praia de São João da Caparica.

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