[weglot_switcher]

PJ juntou emails à Operação Lex para buscas no Estádio da Luz

Um segundo grupo de investigadores do crime económico terá entrado discretamente nas instalações do clube da Luz de forma a analisar provas relacionadas com o dossier associado ao caso dos emails, noticia a Sábado.
7 Fevereiro 2018, 17h12

As buscas decorridas no último dia 30 de janeiro no Estádio da Luz terão servido dois processos em investigação: Operação Lex e caso dos emails. Assim, e de acordo com a revista Sábado, um segundo grupo de investigadores do crime económico terá entrado discretamente nas instalações do clube da Luz de forma a analisar provas relacionadas com o dossier associado ao caso dos emails.

De resto, e se tivermos em conta o cumprimento do primeiro mandado de buscas que se concretizou a 19 de outubro do ano passado, a ida dos inspetores da Polícia Judiciária (PJ) ao Estádio da Luz a 30 de janeiro constitui a segunda visita da PJ ao estádio do Sport Lisboa e Benfica.

Esta investigação levou, em 19 de outubro último, a buscas nas instalações do Benfica, na sequência de denuncias do diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, que acusou os ‘encarnados’ de influenciarem o setor da arbitragem e apresentou alegadas mensagens de correio eletrónico de responsáveis ‘encarnados’, nomeadamente de Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira.

Entre outras situações, o responsável dos ‘dragões’ revelou também a alegada partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, na altura em que presidiu à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), entre o diretor de conteúdos da BTV, Pedro Guerra, e o ex-presidente da Assembleia-Geral da LPFP Carlos Deus Pereira.

Já o caso dos ‘vouchers’ decorre de declarações do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, em 05 de outubro de 2015, num programa televisivo da TVI, sobre ofertas do Benfica a equipas de arbitragem em todos os jogos que poderiam atingir um valor global por época a rondar os 250 mil euros.

Posteriormente, em 27 de janeiro de 2017, no âmbito da justiça desportiva, a Comissão de Instrutores (CI) da LPFP decidiu arquivar este processo.

Mais uma vez de acordo com a revista Sábado, a Unidade Nacional contra a Corrupção da Polícia Judiciária (UNCC) já entregou o relatório final da investigação ao caso dos ‘vouchers’ ao MP.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.