A dois dias do reinício do campeonato de futebol a diretora da Direção Geral de Saúde (DGS), Graça Freitas, tinha deixado conselhos aos cidadãos na hora de celebrar os golos da sua equipa. “Podem comemorar os golos, mas com distância. Apelo sobretudo ao sentido cívico de cada um. Foi uma dura conquista retomar o futebol e temos que garantir que não haja retrocesso”, referiu Graça Freitas na conferência de imprensa da passada segunda-feira.
Um apelo que não foi seguido pelos jogadores de futebol na hora festejar os golos durante os jogos que se realizaram na quarta-feira. No Portimonense-Gil Vicente, o grande golo de Lucas Fernandes que valeu a vitória aos algarvios por 1-0 levou a que vários elementos da equipa se abraçassem e nem os suplentes quiseram ficar de fora.
Os mesmos jogadores que antes do jogo eram vistos a sair do autocarro do clube (à semelhança do Gil Vicente) utilizando máscara e mantendo as distâncias entre cada um. Já no relvado foi possível verificar que com exceção dos treinadores, todos os restantes membros dos bancos de suplentes estavam de máscara.
Situação semelhante aconteceu no Famalicão-FC Porto, nomeadamente nos dois golos da equipa da casa apontados por Fábio Martins e Pedro Gonçalves com mais abraços entre os jogadores e que colocam em causa o tal sentido cívico pedido pela DGS. Já no golo dos ‘dragões’ marcado por Corona, apenas Marega abraçou o jogador mexicano.
Um cenário que de resto já foi visto lá na fora no campeonato alemão, embora na jornada da retoma as equipas tivessem tentado dar o exemplo na hora de festejar um golo.
Elbow bumps for Freiburg goal pic.twitter.com/5JtoUp0GHf
— Chris Hassel (@Hassel_Chris) May 16, 2020
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