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Portos nacionais com quebra de 4,4% nas mercadorias até novembro

Nos primeiros onze meses de 2018, os portos do continente movimentaram 84,9 milhões de toneladas de carga, uma quebra de 3,9 milhões de toneladas face a igual período de 2017.
  • Yiorgos Karahalis/Reuters
28 Janeiro 2019, 18h52

Os principais portos do Continente registaram um total de 84,9 milhões de toneladas de carga movimentada nos primeiros onze meses do ano passado, o que representou uma quebra de 4,4% face ao período homólogo de 2017.

“Nos primeiros onze meses de 2018, os portos do continente movimentaram 84,9 milhões de toneladas de carga, uma quebra de 3,9 milhões de toneladas face a igual período de 2017, correspondendo a 4,4%, muito influenciada pela diminuição da importação de petróleo bruto e carvão”, destaca um comunicado da AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

De acordo com o órgão regulador, “o volume total de quebras registadas no volume de carga movimentada foi, até novembro de 2018, de 4,2 milhões de toneladas”.

“Sines, Lisboa e Leixões assumem um peso mais significativo ao registar respetivamente variações de 2,6 milhões de toneladas (-5,6%), menos 796 mil toneladas (-7,1%) e menos 469 mil toneladas (-2,6%), sendo ainda de assinalar Setúbal com  menos 278 mil  (-4,6%). Os mercados mais expressivos que estão na base destas quebras são os de produtos energéticos nos casos de Leixões e Sines e da carga contentorizada nos casos de Lisboa e Setúbal”, avança a AMT.

Sobre isso, a instituição liderada por João Carvalho acrescenta que “Lisboa e Setúbal [portos] continuam a registar ‘perdas’, a que não é alheia a instabilidade laboral que se verifica no período em questão”.

Estas perdas nos primeiros onze meses do ano passado foram atenuadas pelo segmento de contentores, em que o porto de Sines registou o valor mais elevado de sempre, ao ultrapassar 1,6 milhões de TEU (medida-padrão equivalente contentores com 20 pés de comprimento), reforçando a sua posição de líder, com uma quota de 58,3% no mercado portuário continental.

“Aveiro e Faro registaram um desempenho positivo, sendo que o primeiro manteve a sua melhor marca de sempre ao atingir um volume superior a cinco milhões de toneladas”, adianta a AMT.

 

 

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