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Receios de um aumento da inflação atingem Wall Street

No mercado farmacêutico, as ações da Novavax tombam mais de 13% depois da farmacêutica indicar que não pretende pedir autorização para a sua vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa até ao terceiro trimestre de 2021.
  • Reuters
11 Maio 2021, 14h46

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta terça-feira em terreno negativo afetada pela preocupação dos investidores sobre um eventual aumento da inflação, mas também pela quebra das empresas no sector tecnológico.

No início da sessão, o S&P 500 desce 1,19%, para 4,138.75 pontos, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,66%, para 13,183.28 pontos, e o industrial Dow Jones cai 0,89%, para 34,433.48 pontos.

No arranque da sessão as ações da Apple descem 2,4%, enquanto o Facebook cai 1,8%, a Amazon desvaloriza 1,6%, a Netflix deprecia 1,7% e a Alphabet cai 1,3%.

A pressionar a abertura da sessão “está a preocupação dos investidores com um aumento da inflação, com reflexo na subida das yields soberanas a 10 anos, o que castiga empresas consideradas “growth” e cotadas que transacionam com múltiplos mais elevados”, refere o analista de mercados do Millenium investment banking, Ramiro Loureiro.

No mercado farmacêutico, as ações da Novavax tombam mais de 13% depois da farmacêutica indicar que não pretende pedir autorização para a sua vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa até ao terceiro trimestre de 2021.

Em sentido contrário, a vacina da Pfizer/BioNTech recebeu autorização dos EUA, para que possa ser administrada em crianças dos 12 a 15 anos. A vacinação deste grupo etário deverá arrancar já esta quinta-feira, após a aprovação conjunta do Comité de Práticas de Imunização dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). A ideia é que o processo de vacinação esteja completo antes do início do próximo ano letivo, em setembro.

No mercado empresarial a Virgin Galactic afunda 20%, depois de ter anunciado um problema técnico que poderá vir a adiar a data planeada para um teste de voo.

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