Regiões Autónomas obtiveram os melhores resultados de download e upload nos acessos fixos e móveis

As regiões autónomas da Madeira e dos Açores apresentaram os melhores resultado em termos de download e upload quer nos acessos fixos e móveis, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), baseando a sua análise no NET.mede.

“Em acessos fixos, ao nível nacional, a Região Autónoma da Madeira (RAM) apresentou os melhores resultados medianos de download (84,8 Mbps) e de upload (50,6 Mbps). No território continental os melhores resultados verificaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (AML), no download, e na região Centro, no upload.​ O Algarve registou os valores mais baixos em velocidade de download (38,2 Mbps) e de upload (19,8 Mbps)”, refere a ANACOM.

“Ao nível de regiões/sub-regiões, os downloads medianos mais elevados foram obtidos nas duas Regiões Autónomas e na Área Metropolitana de Lisboa. Os valores mais baixos verificaram-se no Alto Alentejo, Alto Minho e Algarve”, acrescenta.

Já nos acessos móveis, os melhores resultados verificaram-se nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, “com metade dos testes a apresentarem velocidades de download de cerca de 12,1 Mbps (Açores) e de 11,6 Mbps (Madeira) ou mais; e de upload de 5,1 Mbps (RAA e RAM) ou mais. Em Portugal continental, os melhores resultados no download verificaram-se no Alentejo e AML.​ Os valores mais baixos registaram-se no Algarve, com velocidades medianas de 5,7 Mbps de download e de 4,4 Mbps de upload”, diz a ANACOM.

“Ao nível de regiões/sub-regiões, os downloads medianos mais elevados verificaram-se nas duas Regiões Autónomas e na sub-região do Alentejo Central, enquanto os valores mais baixos se obtiveram nas sub-regiões de Tâmega e Sousa, do Alto Minho e de Viseu Dão Lafões”, sublinha.

A ANACOM refere ainda que em 2020 foram realizados cerca de 1,4 milhões de testes à velocidade de acesso à Internet com o NET.mede, uma subida de 125% face ao período homólogo.

Foram efetuadas em média 3.873 testes diários.

“No total do ano, cerca de 72% dos testes foram efetuados através de acessos fixos nacionais identificados como residenciais (1 milhão), 20% através de acessos móveis nacionais (289 mil) e 7% através de acessos fixos identificados como não residenciais (95 mil testes provenientes de acessos associados a utilizações de natureza empresarial, académica, governamental, entre outras). Os restantes testes, em número residual, correspondem a acessos de operadores estrangeiros e outros”, acrescenta a ANACOM.

“Metade dos testes realizados em todo o país apresentaram velocidades de download de 50 Mbps ou mais, nos acessos fixos residenciais; e de 7 Mbps ou mais, nos acessos móveis. Nas velocidades de upload, metade dos testes registaram 22 Mbps ou mais, nos acessos fixos residenciais; e 5 ou mais Mbps nos acessos móveis”, reforça a Autoridade Nacional de Comunicações.