A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla inglesa) permitiu que os Boeing 737 Max continuassem a voar, apesar de saber que havia o risco de mais acidentes, segundo o documento de avaliação de risco do regulador norte-americano que foi divulgado esta quarta-feira durante uma audiência no Congresso.
Os reguladores da aviação nos Estados Unidos anteciparam que poderia haver até 15 desastres durante a vida útil da aeronave caso não existissem alterações no projeto. Segundo a imprensa internacional, Steve Dickson, da FAA, admitiu que foi um erro não ter tomado medidas.
A aeronave em causa foi responsável pela morte de 346 pessoas na Indonésia e na Etiópia, mas os legisladores norte-americanos ainda estão a investigar os motivos desta fatalidade.
As autoridades de segurança aérea que investigaram os acidentes identificaram um sistema de controlo automatizado no 737 Max 8, conhecido como MCAS, como um fator em ambos os acidentes. Já a Boeing afirmou que o sistema, que contava com um único sensor, recebeu dados erróneos, o que o levou a anular os comandos do piloto e a empurrar a aeronave para baixo.
De acordo com a agência noticiosa “Reuters”, a FAA confirmou ainda que não aprovará que o jato levante voo antes do final do ano. Se o atraso em obter ‘luz verde’ se perpetuar, a Boeing pode ser forçada a cortar ou até interromper a produção do modelo, o que trará repercussões em toda a cadeia lobal e em dezenas de clientes de companhias aéreas.
Today’s House Committee on Transportation and Infrastructure on the #737MAX hearing with #FAA Administrator Steve Dickson asks the important question about how human factors play a crucial role in #aviation #safety. pic.twitter.com/ny8g6lDNns
— The FAA ✈️ (@FAANews) December 12, 2019
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