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Renault suspende produção em todas as suas fábricas excepto na China e Coreia do Sul

Em Portugal, a Renault suspendeu os trabalhos de produção na sua fábrica em Cacia, Aveiro, devido à pandemia da covid-19, no dia 18 de março.
30 Março 2020, 19h18

A fabricante automóvel de origem francesa Renault decidiu interromper os trabalhos em todas as suas unidades de produção, devido ao surto epidemiológico da Covid-19, foi esta segunda-feira, 30 de março, anunciado. A marca encerra temporariamente as suas fábricas em todo o mundo, com exceção das unidades da China e Coreia do Sul, onde a atividade já foi retomada.

“O Grupo planeia reiniciar as atividades de produção nos países em questão assim que as condições o permitirem e implementará medidas apropriadas para responder efetivamente à procura comercial”, anunciou a fabricante em comunicado, citado pela Reuters

Em Portugal, a Renault suspendeu os trabalhos de produção na sua fábrica em Cacia, Aveiro, devido à pandemia da covid-19, no dia 18 de março.

“Face à atual situação de disseminação do coronavírus e tendo como prioridade máxima a segurança dos seus trabalhadores, o grupo Renault decidiu suspender a produção da fábrica Renault Cacia, a partir das 06h00, de 18 de março.

Esta decisão foi comunicada às organizações sindicais. Mas, segundo fez saber a Comissão de Trabalhadores (CT) daquela unidade, no sábado, 28 de março, a decisão penalizou quase exclusivamente os funcionários.

“Os 12 dias de paragem, do dia 18 até ao dia 29 de março, devido à situação atual de pandemia da covid-19, foram exclusivamente retirados dos trabalhadores [mediante o gozo de dias de férias e de bolsa de horas], por perceberem que esta se trata de uma fase complexa. Esperançosos, aguardávamos que a empresa assumisse igualmente as suas responsabilidades sociais, mas infelizmente assim não aconteceu”, sustentou a CT em comunicado.

Segundo explica, face à necessidade de prolongamento da suspensão da produção, a administração da Renault Cacia “não quis discutir as propostas apresentadas pela CT”, tendo decidido “unilateralmente que os dias 30 e 31 de março serão de paragem para a bolsa de horas e, do dia 01 a 30 de abril, aplica o ‘lay-off’ [suspensão temporária do contrato de trabalho]”.

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