A rendibilidade das empresas não financeiras em Portugal aumentou 0,3 pontos percentuais no ano passado, face a 2016, para 7,3%, suportada por todos o sectores, menos a eletricidade, mostram os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.
Este indicador tem registado um crescimento contínuo, desde 2014. Em três anos, aumento registado foi de 1,8 pontos percentuais.
Em 2017, a rendibilidade – medida pelo rácio entre EBITDA e o total do ativo – aumentou em todos os setores de atividade, exceto no setor da eletricidade, no qual diminuiu 1,1 pontos percentuais.
O maior incremento registou-se no sector das sedes sociais (supervisão e gestão de outras unidades de um grupo ou empresa, nomeadamente, nos domínios do planeamento estratégico e organizativo), que aumentou 0,7 pontos percentuais, para 4,6%.
Na indústria, o aumento foi de 0,6 pontos percentuais, para 10,1%, e no sector de “outros serviços”, foi de 0,5 pontos percentuais, para 7,1%.
O Banco de Portugal refere que a autonomia financeira (rácio entre o capital próprio e o ativo total) aumentou 0,9 pontos percentuais, para 36,3%, e que o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se um ponto percentual, para 35,6%, no quarto trimestre de 2017.
O custo do financiamento das empresas não financeiras caiu 0,3 pontos percentuais em 2017, para 3,0%.
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