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Renting absorve 30% dos carros elétricos novos

Os setores de leasing, factoring e renting estão em expansão. Leasing imobiliário impulsionou o mercado imobiliário, diz associação do setor.
7 Junho 2019, 11h45

O renting tem sido um “acelerador da renovação” das frotas dos veículos, desempenhando um papel ativo na transição energética do setor automóvel português. Devido às suas características particulares, de assunção dos riscos associados à propriedade de um automóvel pela empresa de renting, este produto tem tido uma “penetração nas frotas elétricas maior do que na penetração do renting em termos globais”, disse António Oliveira Martins, vice-presidente para o renting da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), ao Jornal Económico. Em Portugal, “cerca de 15% das vendas de veículos novos destinam-se a contratos de renting”, explicou o especialista.

“Mas pelo menos 30% da produção de elétricos novos destinam-se a renting”, assegurou Oliveira Martins. São as características do renting que explicam a sua penetração na venda de veículos novos elétricos em Portugal, um mercado que tem apresentado uma tendência crescente. Até abril, mês em que este segmento registou uma quebra de mais de 50% face ao mês anterior, vinha em crescimento durante 15 meses. Ainda assim, nos primeiros quatro meses do ano, foram vendidos mais de 2.500 carros elétricos, o que representa uma subida homóloga de 116%, noticiava o “Negócios”. “O renting tem as características ideiais para as entidades que querem começar a incorporar mais elétricos nas suas frotas”, disse José Tavares de Almeida, secretário-geral da ALF, complementando a ideia avançada por Oliveira Martins.

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