Revolut une-se a fintech alemã para lançar negociação de ETF

A Revolut introduziu esta quarta-feira na aplicação a opção de os clientes negociarem ETF (Exchange-Traded Funds) na Europa. A partir de hoje, quem tem conta neste neobanco britânico passa a ter acesso a mais de 100 ETF, fundos negociados em bolsa nos quais é exigido um investimento mínimo de um euro.

Para o lançamento desta funcionalidade na app da Revolut, a empresa fez um acordo de cooperação com a fintech Upvest, com sede em Berlim e especializada em API (Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicações) de investimento escaláveis.

A cobertura destes fundos, que abrangem diversos títulos, como ações ou obrigações, e são associados ao investimento no longo prazo, vai desde Inteligência Artificial, cibersegurança, Big Data ou cloud até a hidrogénio, florestas e energia limpa ou mesmo saúde, jogos eletrónicos e viagens/lazer.

“O nosso objetivo é continuar a expandir a nossa oferta na área do património e do trading. A chegada dos ETFs à Revolut acontece após o lançamento bem-sucedido da entidade comercial Revolut Securities Europe UAB e a expansão das ações cotadas nos Estados Unidos em todo o Espaço Económico Europeu [EEU] no último mês de março”, começa por explicar o responsável de Património e Trading da Revolut no EEU, em comunicado de imprensa.

“Em breve lançaremos uma gama completa de outros produtos de investimento, incluindo ações cotadas nos mercados do EEE, fundos mutuários, obrigações, serviços aconselhados pelo robô-advisor e uma plataforma de trading mais sofisticada para investidores experientes”, adiantou ainda Rolandas Juteika

É possível fazer, pelo menos, uma negociação gratuita por mês, dependendo do plano que o cliente tiver (Standard, Plus, Premium ou Metal). Neste momento, inclui a maioria dos índices mundiais, nomeadamente o S&P 500, o Nasdaq o DAX e o FTSE. “Com a nossa API de investimento, nunca foi tão fácil oferecer produtos de investimento em toda a Europa e dar aos nossos clientes a liberdade máxima para programar a API à medida das suas necessidades”, completa o CEO e cofundador da Upvest, Martin Kassing.