A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai contratar um banco de investimento internacional para avaliar a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) e, tanto quanto possível, Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), apurou o Jornal de Negócios.
De acordo com a informação veiculada pelo diário, esta sexta-feira, a instituição liderada por Pedro Santana Lopes vai decidir nos próximos dias sobre qual a entidade bancária a contratar e já se encontra em negociações com a sociedade de advogados Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), experiente no ramo financeiro e em M&A.
Há um trabalho do qual constam pelo menos representantes da SCML e da AMMG, constituído para o efeito e que visa explorar as hipóteses que existem para diversificar a estrutura accionista da CEMG, explica ainda o matutino.
Questionado sobre a hipótese de a Santa Casa ser acionista da Caixa Económica Montepio Geral e os problemas que tal poderá levantar, o ministro do Trabalho, José António Vieira da Silva, afirmou que o “Governo e eu próprio vemos de forma positiva uma cooperação reforçada entre instituições que têm uma missão social relevante”. O governante considerou, nas declarações proferidas em abril, que em causa não está uma “instituição financeira qualquer”.
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