Com quase três de pandemia pelo meio, o sector nacional dos vinhos está a reerguer-se, quer nas vendas no mercado interno, quer nas exportações. O caminho não tem sido fácil, mas a recuperação está à vista, alicerçada por um motor que é uma reclamação dos produtores, a subida do preço médio. O último trimestre vai decidir em que medida os valores de 2019 passarão à história. 2023 é o grande desafio.
O sector nacional do vinho, entre vendas no mercado interno e exportações (ver texto abaixo) deverá ultrapassar os valores registados em 2019, no ano anterior ao surgimento da pandemia da Covid-19, em que se registaram todos os recordes históricos nesta área produtiva.
Em volume, segundo os dados disponibilizados pela ViniPortugal, de janeiro a setembro deste ano, foram comercializados no mercado interno 204 milhões de hectolitros, 142 milhões pela via da grande distribuição e os restantes 63 milhões na vertente da restauração.
São valores muito próximos dos alcançados nesse ano de 2019, com um total de 208 milhões de hectolitros comercializados, 140 milhões nas grandes superfícies e os sobejantes 68 milhões na restauração.
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