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Segurança social recupera 605 milhões de euros em dívidas

Um terço da cobrança resultou de ação coerciva (32,8%), enquanto os pagamentos voluntários representaram 14,7% do valor recuperado. Sobre os pagamentos à Segurança Social, 51,8% foi feito em prestações, totalizando um montante de 313 milhões. Já os pagamentos voluntários não ultrapassaram os 89 milhões de euros.
29 Outubro 2019, 09h18

Após ter solicitado mais de 530 mil penhoras, a Segurança Social conseguiu recuperar 605 milhões de euros em dívidas em 2017, dá conta o relatório de contas do organismo relativo a 2017, citado pelo “Diário de Notícias” esta terça-feira, 29 de outubro. A maior parte dos pagamentos foi em prestações.

Foram mais de meio milhão de euros em penhoras de contas bancárias, IRS, IVA, créditos e outros foram pedidas pela Segurança Social, totalizando o valor mais alto desde 2011.

De acordo com o relatório de contas da Segurança Social de 2017, “no seguimento da ação coerciva das secções de processo, foram solicitadas penhoras sobre os processos em condições legais para o efeito, representando 531.759 penhoras, sendo que estas ordens de penhora estão associadas a um valor total de 7 mil milhões de euros”.

Estes sete mil milhões de euros correspondem a um dos mais elevados montantes em dívida registado pela Segurança Social, sendo ultrapassado apenas em 2015, quando atingiu os 8,8 mil milhões de euros. Relativamente à recuperação da dívida, que em 2017 totalizou 605,1 milhões de euros, deveu-se sobretudo a ações coercivas.

Um terço da cobrança resultou de ação coerciva (32,8%), enquanto os pagamentos voluntários representaram 14,7% do valor recuperado. Sobre os pagamentos à Segurança Social, 51,8% foi feito em prestações, totalizando um montante de 313 milhões. Já os pagamentos voluntários não ultrapassaram os 89 milhões de euros.

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