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Siza Vieira: “A atividade económica está a ter um bom percurso”

O ministro da Economia reagiu aos dados hoje divulgados que apontam que a economia portuguesa caiu 5,8% no terceiro trimestre face a 2019, mas que recuperou 13,2% face à queda do trimestre anterior.
  • António Cotrim/Lusa
30 Outubro 2020, 10h44

Pedro Siza Vieira considera que a economia portuguesa está a mostrar sinais de recuperação depois de ter afundado 16,3% no segundo trimestre.

Os dados hoje divulgados pelo INE demonstram que a economia recuperou 13,2% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior, apesar da quebra de 5,8% face a período homólogo.

“A atividade económica está a ter um bom percurso. Isso exige muito de todos nós, de cada um dos cidadãos, exige bastante das empresas que vão ter de continuar a fazer esforços muito complicados numa conjuntura difícil”, disse hoje o ministro da Economia em reação aos dados económicos à entrada para a Concertação Social.

“Vai exigir do Estado a continuação da disponibilização de apoios ao emprego e às empresas, mas não vamos perder o foco, é preciso continuar a trabalhar em todas as frentes: sanitária, económica e social. Todos juntos, bem concentrados”, segundo Pedro Siza Vieira.

Questionado sobre as previsões para o quarto trimestre, apontou para uma contração de 8,5% no final do ano, conforme já anunciado pelo Governo, o que é “consistente” com os números que o país registou no terceiro trimestre, considerou.

O ministro também alertou que o facto de vários países europeus estarem a impor mais regras de confinamento, não é bom para as empresas exportadoras portuguesas. “Se tivermos algumas contrações, se tivermos algumas dos nossos principais mercados de exportação – Alemanha, França ou Espanha – em situações de mais restrições de atividade social, isso não vai ter um impacto positivo”, destacou.

“Temos de ser mais ambiciosos nos apoios que vamos dar ao emprego e às empresas para permitir ultrapassar este percurso”, afirmou, antes de entrar para a reunião com os parceiros sociais, sindicatos e patrões.

O ministro também analisou o aumento do número de novos casos por Covid-19. “Se permitirmos que os serviços de saúde em toda a Europa fiquem sobrecarregados, isso também não é bom para a economia. Eu diria que o maior contributo que cada um dos cidadãos pode dar para a melhoria da situação económica e do emprego, é ser extremamente responsável e cauteloso na forma como se comporta”.

 

Economia portuguesa recuperou 13,2% no terceiro trimestre, mas quebrou 5,8% face a 2019

 

 

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