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Suba a bordo da nova economia no Mastercard Innovation Forum 2023

A próxima edição do evento será dedicada à economia do futuro, com destaque para os novos meios de pagamento, a sustentabilidade e a inclusão financeira. “Vamos ter uma manhã de trabalho muito rica e diversificada, que vai valer a pena acompanhar” afirma Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard Portugal.
15 Setembro 2023, 07h55

 

O Mastercard Innovation Forum está de regresso, este ano dedicada ao tema Step into the Next Economy? Porque escolheram este tema?

Porque é exatamente esse o repto que fazemos aos nossos clientes e parceiros, que nos acompanhem nesta fase da “Nova Economia”, onde a impressionante aceleração da digitalização abre espaço para tempos desafiantes, com muitas oportunidades para trabalharmos em conjunto e construirmos um futuro mais sustentável, mais inclusivo e mais próspero para todos.

O nosso relatório sobre o Futuro dos Pagamentos, publicado recentemente, dá-nos alguns indicadores sobre o que será a “Next Economy”.

Neste MIF Portugal 2023 vamos mostrar quais os principais pilares do desenvolvimento da nossa indústria, que vai passar, incontornavelmente, pela sustentabilidade e pela inclusão financeira, pelas experiências inteligentes e hiperpersonalizadas e pela redefinição do dinheiro tal como o conhecemos, graças à tokenização.

Vamos também trazer outros tópicos relevantes para segmentos específicos da nossa economia, como as PME e os desafios da cibersegurança.

Gostava, também, de destacar, logo na abertura, a participação da Natalia Lechmanova, Economista Sénior do Mastercard Economics Institute, que nos vai dar uma perspetiva sobre os mais recentes dados económicos e como as mudanças nos hábitos de consumo vão moldar a Next Economy.

Vamos ter uma manhã de trabalho muito rica e diversificada, que vai valer a pena acompanhar.

Um dos temas importantes ao qual vai ser dado destaque durante esta edição do MIF é a ESG. Como é que o tema se cruza com inovação e tecnologia, que é o moto do MIF?

Na Mastercard temos um lema: Doing Well by Doing Good, que significa ajudarmos as pessoas a alcançarem o seu potencial, impulsionar a criação de uma prosperidade que seja equitativa globalmente e desenvolver soluções que possam impactar as pessoas e o planeta. Acreditamos que as empresas têm um papel catalisador no desenvolvimento de soluções e ferramentas que envolvam a sociedade como um todo; vamos aproveitar a oportunidade, neste MIF, de mostrar a nossa experiência e a nossa visão e ouvir a perspetiva de profundos conhecedores do tema, como é o caso de João Wengorovius Meneses, da BCSD Portugal, e catalisadores na implementação, como é o caso de João Guerra, CEO da Nickel Portugal.

Ainda é fundamental falar em ESG. O Barómetro sobre a Perceção da Sustentabilidade em Portugal, que anunciámos há dias, revela-nos que a maioria dos portugueses não está familiarizada com os critérios de ESG e, mais relevante ainda, o facto de a maioria dos trabalhadores (76%) afirmarem desconhecer as iniciativas ESG das empresas em que trabalham.

Queremos, também dar visibilidade ao tema da sustentabilidade e aos vários projetos que temos em curso, como é o caso da Priceless Planet Coalition. Queremos plantar 100 milhões de árvores até 2025, em todo o mundo, incluindo em Portugal. Esta é uma das iniciativas que as empresas podem incorporar nas suas políticas de ESG, de forma simples, entrando como parceiros. Lançámos, aliás, recentemente uma campanha para dar a conhecer este programa aos Portugueses, mobilizando a ação coletiva para a importância da reflorestação no combate às alterações climáticas.

Ainda na área de sustentabilidade e no âmbito das iniciativas que as empresas podem adotar e disponibilizar aos seus clientes, temos demonstrações da nossa Calculadora de Carbono, que mostra aos consumidores a sua pegada de carbono, promovendo compras mais responsáveis. A esta Calculadora temos associada uma outra ferramenta chamada Mastercard Donation, que permite aos consumidores fazerem doações a causas ambientais e sociais, para ajudar a equilibrar as emissões produzidas pelas suas compras.

São dois exemplos de tecnologias concretas que vão estar em demonstração no dia 20 e que mostram o compromisso da Mastercard com as prioridades ESG, mas também o compromisso de ajudarmos os nossos clientes e parceiros a poderem incorporar nas suas políticas de ESG, iniciativas concretas e com impacto.

Se tivermos em consideração que 80% dos portugueses são sensíveis às políticas de sustentabilidade das empresas onde fazem as suas compras, então vemos que estas soluções podem ser muito relevantes para a Next Economy.

O MIF também dedica uma sessão às PME. O que é que a Mastercard tem para dizer a este importante segmento da nossa economia?

É uma boa pergunta porque, quando olham para a Mastercard, a primeira coisa a que associam é a cartões e hoje a Mastercard é muito mais do isso. A Mastercard é uma empresa global de tecnologia no sector dos pagamentos, que liga consumidores, instituições financeiras, comerciantes, governos, parceiros digitais, empresas e outras organizações em todo o mundo. Temos, também, serviços com elevado valor acrescentado que vão desde soluções de cibersegurança a serviços de informação e análise, consultoria e programas de fidelização e recompensa.

Esta filosofia, baseada na chamada co-colaboração é particularmente relevante para contribuirmos para resolver as necessidades das PME.

E um dos principais desafios que as PME enfrentam, é o de serem capazes de acompanhar a transição digital e serem capazes de integrar a digitalização nas diferentes fases dos seus modelos de negócio.

No caso de Portugal, e só para me referir aos pagamentos digitais, ainda temos uma lacuna de aceitação elevada, quando comparada com outros países europeus. No Barómetro de cartões para Microempresas, PME e Médias Empresas, que fizemos recentemente, verificámos que apenas 30% das PME aceita pagamentos através de um POS, apenas 27% tem um POS físico e que uma minoria (8%) tem um POS virtual.

No painel que vamos dedicar às PME queremos falar do que são as tendências mais importantes para as PME portuguesas poderem acompanhar o ritmo de desenvolvimento tecnológico da economia e identificarmos as soluções e tendências internacionais que já implementámos e que podem ser game changers neste processo evolutivo. Vamos dar destaque aos desafios de cibersegurança que estas empresas enfrentam. O estudo Cyber Trends, que apresentámos este ano, revela que durante os primeiros nove meses de 2022 o número de incidentes triplicou e por isso é fundamental que as PME possam conhecer as melhores práticas e utilizar as ferramentas mais adequadas para prevenirem, defenderem e reagirem as incidentes mais comuns como o malware, engenharia social e ransomware.

Este ano optaram também, por ter um convidado especial…

É verdade. Este ano vai ser um privilégio podermos contar com o António Félix da Costa, um piloto de reconhecido mérito e que tem levado a marca nacional mais além, numa vertente disruptiva nesta modalidade, como é a Fórmula E. O nosso convidado vai partilhar alguns temas inspiradores que são chave na Next Economy como é o caso da resiliência, da liderança pelo exemplo, do trabalho em equipa e de como ultrapassar as principais adversidades.

A não perder.

 

 

Este artigo é da autoria da Mastercard.

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