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Subsídios de desemprego descem nos Estados Unidos e animam Wall Street

No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,58%, para 2,801.10 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 1,05%, para 8,482.00 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,12%, para 23,531.75 pontos.
  • Andrew Kelly/Reuters
16 Abril 2020, 14h34

A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quinta-feira em terreno positivo face à diminuição dos subsídios de desemprego nos Estados Unidos, que na última semana caíram para os 5,52 milhões, ante os 6,62 milhões registados na semana anterior.

Contudo, o número total no mês passado superou os 20 milhões, com o surto do coronavírus a paralisar a atividade comercial. “Este é um número terrível, mas é menor do que nas duas semanas anteriores e acredito que atingimos o pico”, refere David Bahnsen, diretor de investimentos do Bahnsen Group.

No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,58%, para 2,801.10 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 1,05%, para 8,482.00 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,12%, para 23,531.75 pontos.

Após uma recuperação de 27% em relação às mínimas de março, o índice S&P 500 caiu esta semana para os 18% e ficou abaixo do seu recorde, com os ganhos do primeiro trimestre dos bancos nos Estados Unidos. Os analistas estimam que os ganhos das empresas S&P 500 caíram 12,8% no primeiro trimestre, com o crescimento económico dos Estados Unidos a retroceder a um ritmo mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial.

“Existe algum potencial de recuperação (na economia) no final deste ano e no próximo ano, mas os riscos ainda são predominantemente negativos”, afirmou Scott Brown, responsável da Raymond James.

A Morgan Stanley registou uma queda de 32% no lucro trimestral, já que seus negócios de consultoria e gestão de património foram afetados pelas consequências económicas da pandemia, o que provocou uma queda nas suas ações de 2,8%.

“Foco para a estimativa do FMI de que pela primeira vez nos últimos 60 anos a região asiática não vai registar crescimento económico este ano devido à pandemia. Destaque ainda para as declarações do Presidente norte-americano, onde afirmou que iria falar sobre os planos para a reabertura da economia norte-americana, depois de ter comunicado que o país tinha ultrapassado o pico do coronavírus”, explica Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millenium investment banking.

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