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Técnicos de eventos marcam manifestação para terça-feira. Pedem prolongamento do layoff e fundos para o setor

Empresas do setor de produção de eventos queixam-se do impacto da pandemia, que devastou a sua atividade, e pedem mais medidas de apoio. O protesto, que contará com uma instalação e videomapping, pretende alertar para as dificuldades, respeitando as medidas de segurança em tempos de pandemia
7 Agosto 2020, 19h26

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) realiza uma manifestação no Terreiro do Paço, em Lisboa, na próxima terça-feira, dia 11 de agosto, às 20 horas. A ação visa alertar para as dificuldades vividas no setor, que a associação realça foi devastado pela Covid-19 e as restrições que a pandemia trouxe.

As reivindicações dos profissionais ligados à área passam pelo prolongamento do regime de layoff simplificado, isenção do pagamento por conta, isenção da TSU para os subsídios de Natal e a criação de fundos de apoio direto ao setor, entre outras.

A APSTE relembra que as 140 empresas que compõem a associação contribuíram com 130 milhões de euros de faturação em 2019 e são responsáveis diretos por 1500 postos de trabalho, além de 3000 indiretos. A associação realça também que 93% das empresas associadas que responderam ao seu inquérito não despediram trabalhadores, mas 60% recorreram ao layoff.

A manifestação consistirá numa instalação composta por flightcases, as malas usadas pelos profissionais do setor para transportar material, decorados com as insígnias de cada empresa, complementada por um videomapping que projetará sobre as fachadas do Terreiro do Paço imagens dos recintos de espetáculos vazios, armazéns cheios e frases de vários trabalhadores e companhias do setor.

Também a importância de eventos como a WebSummit ou o Rock in Rio é invocada, dada a responsabilidade destas empresas na realização dos mesmos e o seu impacto na economia nacional.

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