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“Trabalhar na hotelaria não é sexy”, defende gestor hoteleiro

Num painel sobre formação em turismo, André Barreto, gestor hoteleiro e economista, explicou que “não está na moda” por exemplo ser recepcionista enquanto que outras áreas do turismo como barman e cozinheiro têm ganho outro destaque.
20 Janeiro 2019, 14h30

André Barreto, gestor hoteleiro e economista, disse na passada quinta-feira, durante o Fórum Turismo que “trabalhar na hotelaria não é sexy”. Esta afirmação do gestor durante o Fórum organizado pela Universidade da Madeira, no Colégio dos Jesuítas prende-se com o facto de “não estar na moda” ser, por exemplo rececionista, enquanto outras áreas do turismo como cozinheiro e barman têm ganhado outro destaque.

Durante a apresentação sobre a formação no setor da hotelaria e turismo na Região, Luís Oliveira, investigador da área do turismo, explicou que muitos trabalhadores não estão realmente qualificados para as funções que desempenham. Isto, porque, refere “são aliciados para já irem trabalhar”.

Para Bruno Freitas, Diretor Executivo do Savoy Hotel & Resorts, a estratégia passa mais pela aposta no ensino técnico-profissional “e não tanto pelas licenciaturas e mestrados”.  Neste sentido, Luís Oliveira refere a importância de “identificar quais são as reais necessidades” formativas.

“A partir daí é preciso desenhar currículos, planos curriculares, que vão ao encontro dessas mesmas necessidades, de forma a potenciar ao máximo aquelas que são as competências-chave e o perfil de empregados que nós pretendemos para este setor”, explicou Luís Oliveira.

O investigador disse ainda que os estágios curriculares foram implementados no terceiro ano do curso, que é o último, “precisamente para fazer melhor a transição para o mercado de trabalho”, de forma a integrar os alunos nas empresas já com uma maior formação e mais bem preparados.

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